sábado, 15 de dezembro de 2012

Posts do Capítulo 9

(...) Comecei a usar drogas novamente. Envolvia-me cada vez mais. Cada dia que passava mergulhava mais a fundo naquele mundo que para mim não era mais estranho, já tinha passado por aquilo e resolvi passar de novo só para esquecer os problemas da vida. Alan já entendia tudo aquilo. Decidiu ir embora pra Salvador e morar com tia Celina. Eu deixei, não queria ninguém na minha barra. Ainda possuía casas boas, carrões, dinheiro no banco, posses e outras riquezas. Vendi dois carros para pagar as drogas que comprava e devia a um traficante no Rio. Não quis vender o casarão que morava nem o conversível prata que tinha comprado. Comprava mais drogas e usava dentro de casa. Voltei a emagrecer porque não comia. Frequentava bailes funks, praticava imoralidade sexual de todos os tipos. Experimentava diversos tipos de drogas. Desde as drogas naturais, maconha, ópio, psilocibina, DMT – Dimetiltriptamina, Cafeína, Cogumelos Alucinógenos, passando pelas drogas sindéticas, Anfetaminas, Barbitúricos, Ecstay, LSD, Metanfetamina, e chegando as drogas Semi-Sindéticas, Heroína, Crack, Cocaína, Morfina e Merla.  (...)
(...)

Cheguei em casa atordoado, espantado. Entrei debaixo da cama e lá mesmo começava a usar drogas. Fazia cigarros de maconha, de pó de crack e de cocaína. Não parava nenhum instante pra nada. Em seguida, a campainha tocou. Meu coração acelerou, pensei que era a polícia. Desci as escadas cambaleando, olhei através do olho mágico, eram alguns amigos e umas mulheres. Abrir a porta e os convidei para entrar. Fizemos uma festa. Tinha bebidas na geladeira, comida e outros petiscos. Ligamos o som na maior altura. Levei algumas mulheres pro meu quarto e lá transamos. Em seguida outros amigos entraram no quarto e rolou uma suruba.
No outro dia a casa tava revirada. Não me recordava do que tinha acontecido na noite passada. Acordei com uma ressaca braba. Tomei um remédio e deitei na cama. Uma hora depois, os empregados chegaram e trataram logo de arrumar a casa. Acordei por volta das cinco da tarde. Acordei excitado. A campainha toca. Uma das empregadas abre.
─ Bruno. Seu amigo está lá embaixo querendo falar com você ─ falou uma empregada.
Desci e lá encontro Leandro. Forte, viril e ainda mais bonito. Estava se cuidando da AIDS. Conversamos até altas horas. Deu nove da noite e começou a cair uma tempestade lá fora. Era chuva de verão. Não deixei Leandro ir embora debaixo daquela chuva. Convidei pra dormir na minha casa e ele aceitou. Contei a ele como tinha me tornado um famoso e rico jogador de futebol e porque deixei a carreira. Ele entendeu a questão. Leandro é do tipo curioso. Olhou em volta do quarto e notou um pó de cocaína sobre a mesa de cabeceira.
─ Você voltou a usar drogas?
─ Uso socialmente. Fase. Apenas uma fase.
Mentira minha! Usava todos os dias. Entramos num clima legal. Ainda estava excitado desde a tarde. Perguntei a Leandro se ele ainda era homossexual. Ele respondeu meneando a cabeça levemente num sim. Não falamos mais nada. Tirei a roupa.
─ É isso o que você quer realmente? ─ ele perguntou.
─ É sim! ─ eu respondi já completamente nu e excitado.
Leandro levantou e me beijou. Ele tirou a roupa também.
─ Eu te amo, Bruno. Como nunca amei nenhum outro homem na vida. Deixa-me ser seu, pra sempre, me deixa ser seu ─ disse ele carinhoso e acariciando meu rosto.
Deitamos na cama e fizemos amor, como se fosse um casal de verdade. (...)

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