sábado, 9 de fevereiro de 2013

5º Capítulo - Joyce


(...) Deitados na cama cobertos por um lençol, eu e Rogério nos beijavámos. Após terminar aquele longo e molhado amasso, Rogério perguntou-me:

— Gostou?
— Simplesmente adorei.
— Era o que você queria?
— Sim. Era tudo o que eu queria. E você gostou de ter transado comigo?
— Você foi diferente de outras meninas.
— Diferente como?
— Você foi carinhosa, foi amigável.. não teve euforia como outras meninas que eu já transei. Você nem parecia que era virgem.
— Pois eu era sim e você tirou minha virgindade do jeito que eu sempre desejei.

E calados por um tempo, olhando nos olhos dele, eu tomei coragem e perguntei:
— Você usou camisinha?

Ele hesitou um minuto e com a cara mais lavada do mundo mentiu dizendo:

— Usei sim. Minhas relações sexuais eu sempre me previno usando camisinha. É importante, sabia?
— Sabia. Que bom que você lembrou. (...)
No pátio repleto de alunos, Kelly falava ao celular com alguém quando Jamile aproximou-se dela e perguntou:

— Onde está a Joyce?

Kelly fala o celular:

— Só um momento.

E agora para Jamile:

— Como eu vou saber onde a Joyce está? Eu por acaso ando com as pernas dela?
— Não, mas você saiu da biblioteca com ela e por isso estou lhe perguntando.
— Querida, escuta uma coisa: a Joyce sabe o que está fazendo, ela é dona do próprio nariz. Deixa a garota ser feliz, deixa ela viver a vida dela. Não precisa pegar no pé da Joyce. Você virou o que? Os pais dela? Nem os pais estão cuidando da vida dela, quem dirá você.
— Quero o bem da Joyce, não quero ver minha amiga doente ou sendo mãe jovem. Você já imaginou o que seria se ela pegasse uma DST´s ou descobrisse que está esperando um filho de um pai desconhecido? Já imaginou a tamanha carga que ela teria que enfrentar?
— Cada qual sabe onde está pisando Jamile. A Joyce tem cabeça aberta, sabe das coisas, tem plena consciência dos atos e sabe do que é certo é do que é errado. Se ela vier a contrair uma DST´s ou descobrir que está grávida o problema não é meu nem seu, o problema é inteiramente dela.
— Agora eu pude notar que você não quer o bem de ninguém. Você não é uma amiga, Kelly, você nunca foi amiga de ninguém. Sempre levando as pessoas para o mau caminho, sempre desencaminhando as pessoas que você diz serem seus “amigos” para o lado do mal. Você não consegue perceber o mal que está fazendo a essas pessoas?
— Jamile. Eu não tenho que ficar aqui ouvindo sermão de você não, tá ouvindo? Eu sei o que estou fazendo, tá? E ai de você se se intrometer em meu caminho, ai de você. Agora vasa, não está vendo que eu estou no telefone?

Jamile lançou um olhar desafiador a Kelly e saiu em seguida.
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