“A
gravidez precoce vem sendo comparada a uma epidemia. É no impacto sobre uma
adolescente assustada que se veem as trágicas proporções desse problema. Para
dizer o mínimo, ela vai experimentar mudanças drásticas na vida que deixarão
marcas profundas não apenas em si mesma, mas também na família e em outras
pessoas queridas”.
Os
adolescentes estão numa fase da vida chamada de “flor da juventude” – época em
que os impulsos sexuais estão no cume. No entanto, estaríamos minimizando a
complexidade da gravidez precoce se achássemos que a solução se encontra no uso
de métodos contraceptivos. Evidências indicam que a gravidez precoce abrange
questões complexas de ordem social e emocional.
Algumas
jovens se tornam vítimas de seu próprio excesso de confiança e curiosidade.
Como é o caso de nossa protagonista, Joyce. Ela está em busca do desconhecido,
e justamente essa busca é para o sexo. Depois que Joyce conhece alguns rapazes,
ela deixa de ser virgem, por influência de sua mal-intencionada “amiga”, Kelly.
Quando nossa protagonista descobre o quão bom é o sexo, ela passa a viver uma
vida promíscua com muitos homens.
Ignorar
algumas das consequências da prática do sexo é mais um fator. Algumas jovens
não sabem exatamente o que esperar dos relacionamentos nem o que significa
engravidar. As adolescentes aparentemente não têm ideia da relação que existe
entre o sexo e a gravidez. Muitas mães adolescentes com frequência ficam
chocadas ou surpresas de descobrir que estavam grávidas, mesmo não tendo usado
nenhum método contraceptivo.
No
entanto, foram as mudanças de conceito a respeito do sexo que tiveram a maior
influência no aumento da gravidez precoce.
Joyce
descobre que está grávida e não sabe de qual rapaz engravidou. Isso a deixa
desesperada e sem rumo, com medo de que seus pais, Abílio e Helena, dois evangélicos
fervorosos, descubram o erro da filha e a castiguem por isso. Kelly pede para
Joyce tirar o filho e assim diz à garota que ela estará livre de problemas.
Ao
descobrir que está grávida, a jovem fica com medo ou mesmo desnorteada diante
de tal situação. Se a adolescente não pode cuidar do filho, será que o aborto é
a melhor solução para curar o problema? Não. Talvez algumas pessoas mal-intencionadas
digam a jovem que o aborto é a solução para livrar-se de problemas. Engano. O
aborto aumenta ainda mais os problemas para a jovem, problemas emocionais e
físicos. Aos olhos de Deus, a vida de qualquer embrião – mesmo o concebido fora
do casamento – é preciosa!
Depois
de se recuperar dos problemas posteriores ao aborto, Joyce, inconsequentemente,
volta a rotina que tinha no dia-a-dia. Num baile funk ela conhece Tiago, um
adolescente que mudará totalmente a vida de Joyce. Tiago engravida Joyce e promete
construir uma família com ela.
Outra
opção pode ser casar-se com o pai do bebê e criar juntos o filhinho. O
casamento pode poupar a jovem de alguns constrangimentos, para dizer o mínimo.
Mas mesmo quando um pai jovem se sente na responsabilidade moral de ajudar com
a criação de seu filho, o casamento nem sempre é uma opção acertada. O fato de
o rapaz poder procriar não significa necessariamente que tenha condições
emocionais e mentais de ser um bom marido e pai. Nem significa que ele tenha
condições de sustentar financeiramente a esposa e o filho.
Abordaremos
nesse livro a vida de uma jovem inexperiente que está em busca da sexualidade e
com esta busca ela passa por uma estrada longa e dolorosa, e ao mesmo tempo
feliz e satisfatória. Joyce aprenderá com a vida e por fim amadurecerá.
Este
livro foi feito pensando especialmente em milhares de adolescentes do mundo que
infelizmente passam por esse problema, ou melhor dizendo, calamidade mundial.
Realmente,
sempre há esperança!
Do autor, Michael Maya Amaral
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