domingo, 3 de fevereiro de 2013

Introdução


“A gravidez precoce vem sendo comparada a uma epidemia. É no impacto sobre uma adolescente assustada que se veem as trágicas proporções desse problema. Para dizer o mínimo, ela vai experimentar mudanças drásticas na vida que deixarão marcas profundas não apenas em si mesma, mas também na família e em outras pessoas queridas”.
Os adolescentes estão numa fase da vida chamada de “flor da juventude” – época em que os impulsos sexuais estão no cume. No entanto, estaríamos minimizando a complexidade da gravidez precoce se achássemos que a solução se encontra no uso de métodos contraceptivos. Evidências indicam que a gravidez precoce abrange questões complexas de ordem social e emocional.
Algumas jovens se tornam vítimas de seu próprio excesso de confiança e curiosidade. Como é o caso de nossa protagonista, Joyce. Ela está em busca do desconhecido, e justamente essa busca é para o sexo. Depois que Joyce conhece alguns rapazes, ela deixa de ser virgem, por influência de sua mal-intencionada “amiga”, Kelly. Quando nossa protagonista descobre o quão bom é o sexo, ela passa a viver uma vida promíscua com muitos homens.
Ignorar algumas das consequências da prática do sexo é mais um fator. Algumas jovens não sabem exatamente o que esperar dos relacionamentos nem o que significa engravidar. As adolescentes aparentemente não têm ideia da relação que existe entre o sexo e a gravidez. Muitas mães adolescentes com frequência ficam chocadas ou surpresas de descobrir que estavam grávidas, mesmo não tendo usado nenhum método contraceptivo.
No entanto, foram as mudanças de conceito a respeito do sexo que tiveram a maior influência no aumento da gravidez precoce.
Joyce descobre que está grávida e não sabe de qual rapaz engravidou. Isso a deixa desesperada e sem rumo, com medo de que seus pais, Abílio e Helena, dois evangélicos fervorosos, descubram o erro da filha e a castiguem por isso. Kelly pede para Joyce tirar o filho e assim diz à garota que ela estará livre de problemas.
Ao descobrir que está grávida, a jovem fica com medo ou mesmo desnorteada diante de tal situação. Se a adolescente não pode cuidar do filho, será que o aborto é a melhor solução para curar o problema? Não. Talvez algumas pessoas mal-intencionadas digam a jovem que o aborto é a solução para livrar-se de problemas. Engano. O aborto aumenta ainda mais os problemas para a jovem, problemas emocionais e físicos. Aos olhos de Deus, a vida de qualquer embrião – mesmo o concebido fora do casamento – é preciosa!
Depois de se recuperar dos problemas posteriores ao aborto, Joyce, inconsequentemente, volta a rotina que tinha no dia-a-dia. Num baile funk ela conhece Tiago, um adolescente que mudará totalmente a vida de Joyce. Tiago engravida Joyce e promete construir uma família com ela.
Outra opção pode ser casar-se com o pai do bebê e criar juntos o filhinho. O casamento pode poupar a jovem de alguns constrangimentos, para dizer o mínimo. Mas mesmo quando um pai jovem se sente na responsabilidade moral de ajudar com a criação de seu filho, o casamento nem sempre é uma opção acertada. O fato de o rapaz poder procriar não significa necessariamente que tenha condições emocionais e mentais de ser um bom marido e pai. Nem significa que ele tenha condições de sustentar financeiramente a esposa e o filho.
Abordaremos nesse livro a vida de uma jovem inexperiente que está em busca da sexualidade e com esta busca ela passa por uma estrada longa e dolorosa, e ao mesmo tempo feliz e satisfatória. Joyce aprenderá com a vida e por fim amadurecerá.
Este livro foi feito pensando especialmente em milhares de adolescentes do mundo que infelizmente passam por esse problema, ou melhor dizendo, calamidade mundial.
Realmente, sempre há esperança!
Do autor, Michael Maya Amaral

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