quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Poesia: Coração Quebrantado




Hoje acordei triste e debilitado
Pensei que fosse morrer de solidão
A poucos minutos meu amor deixou meu coração quebrantado
Deu-me vontade de jogar-me no chão.

Meu coração palpita com energia
Á procura de um acalanto para esta dor
Eu não merecia a traição que me escondia
Quero ficar bem distante de um louco amor

Logo que nos conhecemos tinha na face uma santa inocência
E hoje, por sua traição, me deixou com um peso na consciência
Matei-o não por ódio, mas por ócio, por outro alguém
Do efêmero romance que vivíamos com desdém.

Fiz questão de cuspir em seu caixão com prazer
Nem seu espírito encarnado no lençol vai me impedir de renascer
Porque deixastes meu coração sem forças?
Apenas quero que todas as lembranças do nosso amor morras.

Joguei fora suas fotos, suas roupas e qualquer outra lembrança
Esvaziei minh'alma sem esperança, como uma criança
Longe de mim está vivo o enredo desse drama
E não mais haverá resquícios de canções da nossa trama.

Porque deixastes meu coração quebrantado, amor?
Da sepultura, tu ouves meu clamor?
Para que guardar recordações de nossas paixões ardentes?
Só eu sei o quanto errei por matá-la com minhas mãos dementes.

Hoje acordei triste, fraco e debilitado
Pois deixastes meu insano coração quebrantado...
Em trapos estou... sem forças, sem ânimo, despedaçado...
Quebrantado.

Inverno, Setembro de 2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário