terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Joyce - 2º Capítulo


(...) — Amiga. Aproveitando que Jamile não está por perto, vamos retomar aquela conversa de ontem? – eu perguntei a Kelly.
— Claro amiga! Mas acho melhor conversarmos num lugar reservado. Vamos para minha casa.
— Vamos sim!
E saímos. Já na casa de Kelly, sentadas na cama, eu e Kelly estávamos muito entretidas e eufóricas. Eu perguntei:
— Como é a sensação de fazer sexo com dois homens?
— Maravilhoso! Um pouco de cada um e em certas situações, os dois de uma só vez. É uma sensação prazerosa e muito excitante – confirmou Kelly muito exultante.
— E como faziam para ejacular?
— Os dois gozavam ao mesmo tempo em mim. Ai amiga! — suspirou — É tão bom fazer sexo com dois homens ao mesmo tempo. Você devia provar também, não vai querer parar nunca.
— E não doía?
— Imagina, nada! Para quem já está acostumada...
— Você nunca namorou?
— Nunca! Nem sei o que é isso. Os homens de hoje só querem comer e depois largar. É por isso que eu não gosto de me apegar, meu negoço é só pegar, fazer sexo e depois dá um pé na bunda do cara. Eles não fazem isso com a gente? Então...! Faremos o mesmo com eles! E você? Nunca namorou?
— Não. Eu tenho medo de me machucar. Ainda bem que você me alertou sobre isso.
— Mas para que namorar? Faz como eu amiga, só pega, transa e vai embora. Muitas meninas que conheço fazem isso. E esse negócio de namorar é coisa do passado; o lance de hoje é só FICAR.
— Se eu te pedir uma coisa você faz pra mim?
— Claro! Se estiver ao meu alcance...
— Eu quero perder minha virgindade.
— Sério? – disse Kelly surpresa.
— Nunca falei tão sério em toda minha vida. Isso me despertou o interesse e me excitou o desejo. Eu quero perder minha virgindade e para isso eu preciso de sua ajuda. (...)
(...) Não demorou muito e chegamos na boate. Era um espaço estiloso, bonito e bem iluminado. Só a raça masculina frequentava o local. Algumas dançarinas dançavam no queijo, faziam posições sensuais e eróticas para os homens que assistiam e que bebiam seus drinques exóticos. Garçonetes com minissaia e um pedaço de pano cobrindo metade dos seios serviam bebidas aos fregueses. Alguns homens passavam a mão nas nádegas das garçonetes; mulheres sensuais e lascivas sentavam no colo dos machos e faziam posições voluptuosas. Era um verdadeiro bordel. Eu perguntei a Kelly:

— Porque só homem que frequenta a boate?
— Esse é um lugar feito especialmente para os homens. Olha ao seu redor e você entenderá o porquê.
— É aqui que você trabalha?
— Sim. Depois daquela dançarina eu subo.
— Você é dançarina?
— Essa é uma das minhas profissões.
— E depois, o que elas fazem?
— Olha ali.

Kelly apontou para um determinado lugar. Um homem subia as escadas com uma dançarina e entraram no quarto. Olhei para o outro canto e vi um casal fazendo orgia em plena boate.

— É isso o que nós iremos fazer hoje? – eu perguntei.
— Sim! Agora vou trabalhar. Depois lhe apresento o meu amigo. Daqui a pouco ele chega. Enquanto isso, senta, bebe e relaxa um pouquinho. Ah! E não perde uma oportunidade que surgir esta noite. Lembre-se que aqui é o céu, um lugar de possibilidades e grandes oportunidades – e ela saiu rindo maliciosamente. (...)

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